quinta-feira, 3 de março de 2011

A história de Hachikō

Um filme lindo de se ver..............quase eu choro!!!


Hachikō foi um cão da raça Akita nascido em 10 de novembro de 1923 na cidade de Ōdate, Japão e é lembrado pela lealdade a seu dono, que perdurara até mesmo após a morte deste. Em 1924, ele foi levado à Tóquio por seu dono, Hidesaburō Ueno, um professor de agricultura da universidade de Tóquio, e amante de cães, nomeou-o Hachi e encheu-lhe de amor e carinho. Hachikō acompanhava Ueno todos os dias até a  não mui distante estação de Shibuya, e retornava lá para buscá-lo ao fim do dia. A visão  dos dois, que chegavam e voltavam para casa juntos todos os dias, impressionava profundamente todos os transeuntes. A rotina continuou até maio seguinte, quando numa tarde o professor não retornou em seu usual trem. Em  21 de maio de 1925, Ueno sofrera por um AVC súbito e morreu na universidade aquele dia, durante uma reunião de corpo docente. Naquele dia, Hachikō quebrara as janelas de vidro de sua casa e deitou-se ao lado de seu dono que fora colocado na sala. Relatos dizem que quando jogavam objetos particularmente amados pelo falecido, Hachikō pulou no caixão e resistiu a todas as tentativas de removê-lo.
A história de Hachikō rendeu até um filme. "Sempre ao meu lado". Este filme é muito lindo!!!! Quem pode dizer que o cachorro não é fiel, sempre te recebe com o maior carinho do mundo!!!!!!!!!!!!!




Depois da morte de seu dono, Hachikō foi dado aos familiares do professor Ueno em Asakusa. Porém fugiu de lá várias vezes e voltou para casa em Shibuya. Logo decidiram dá-lo ao jardineiro do professor que o conhecia desde filhote. De lá também fugira várias vezes. E dia após dia, ano após ano, durante 10 anos Hachikō ía à estação à espera do professor que de lá nunca sairía. As pessoas que o viam lá ficavam tocada, e traziam petiscos para o cão durante sua vigília. Naquele mesmo ano, Hachikō foi percebido por um dos fiéis alunos do professor Ueno, que coincidentemente, fazia um censo de Akitas no Japão. Seguiu o cachorro até a residencia dos Kobayashi e conheceu a história de Hachikō. Após isso, ele publicou um artigo sobre o cão em 1932 e sobre sua fidelidade.
Depois da publicação, Hachikō ganhou até uma estátua de bronze em sua homenagem, em frente à bilheteria da estação de Shibuya, com um poema gravado em um cartaz emtitulado: "Linhas para um cão leal.


Em 1929, Hachikō contraiu uma sarna que quase o matou. Devido aos anos passados nas ruas, ele estava magro e com feridas das brigas com outros cães. Uma de suas orelhas já não levantava mais, e já estava com uma aparencia miserável, não mais parecendo uma criatura orgulhosa e forte que havia sido uma vez. Porém, na madrugada de 8 de março de 1935, com idade de 11 anos, Hachikō deu seu último suspiro em uma rua lateral à estação Shibuya. O tempo total que havia esperado, saudoso, seu mestre foi de nove anos e dez meses. Morreu, devido a dilofiariose, um verme que ataca o coração canino.

Todo dia 8 de março é realizada uma cerimônia solene na estação de Shibuya, em homenagem à história do cão leal.